Biscoitinho da Sorte:

Obama ganha Nobel da Paz

O presidente dos EUA, Barack Obama, de 48 anos, ganhou na sexta-feira o Prêmio Nobel da Paz de 2009. A seguir, alguns fatos sobre Obama:

INFÂNCIA E JUVENTUDE

Barack Hussein Obama nasceu em agosto de 1961. Seu pai, um queniano também chamado Barack Obama, conheceu a mãe dele, a norte-americana Ann Dunham, quando estudava na Universidade do Havaí. O casal se separou dois anos depois de Obama nascer. Ele foi criado no Havaí e na Indonésia.

Após terminar a faculdade, em 1983, Obama trabalhou em uma consultoria financeira de Nova York. Ele chegou a Chicago em 1985, como organizador do Projeto de Desenvolvimento das Comunidades, uma entidade ligada a uma igreja, que visava a melhoria das condições de vida em bairros pobres.

Três anos depois, Obama entrou para a Escola de Direito de Harvard, onde se tornou o primeiro negro a dirigir a publicação especializada da escola.

CARREIRA POLÍTICA

Obama se elegeu para o Senado estadual de Illinois em 1996. Nesse mandato, trabalho com questões de bem-estar e ética.

Em 2004, venceu uma disputa acirrada por uma vaga no Senado dos EUA, com 53 por cento dos votos democratas em uma eleição primária com oito candidatos. Na eleição propriamente dita, ele venceu facilmente. Uma vez no Senado, votou em geral com os liberais, mas foi um dos poucos democratas a apoiar uma medida relativa a ações judiciais coletivas.

CAMINHO PARA A PRESIDÊNCIA

Obama anunciou sua candidatura presidencial em 10 de fevereiro de 2007. Inicialmente, a senadora por Nova York Hillary Clinton era considerada favorita para ficar com a candidatura democrata.

Em janeiro de 2008, Obama venceu a primeira primária democrata, em Iowa, mas só em junho, quando os últimos Estados votaram, ele garantiu a indicação.

Na eleição geral de 4 de novembro, Obama conquistou 53 por cento dos votos, derrotando seu rival republicano, o senador John McCain, e tornando-se o primeiro presidente negro dos EUA.

UM LONGO ANO

Em abril, num discurso em Praga, Obama lançou um plano para livrar o mundo das armas nucleares, disse que os EUA se empenhariam em reduzir o papel das armas nucleares na sua segurança nacional e pediu aos outros países que fizessem o mesmo. O plano previa a preservação de um "arsenal seguro e efetivo" para dissuadir adversários enquanto tais armas existirem, além da negociação de um novo tratado de redução de arsenais com a Rússia.

Em junho, em discurso no Cairo, Obama disse aos muçulmanos do mundo que extremistas violentos haviam explorado as tensões entre o Islã e o Ocidente, e que os muçulmanos não eram parte do problema, e sim da promoção da paz.

Em julho, Obama disse aos africanos que a ajuda ocidental deve ser acompanhada de boa governança, e exortou os países do continente a assumir maior responsabilidade no combate a guerras, à corrupção e a doenças.

As declarações em sua primeira visita presidencial à África Subsaariana foram feitas em Gana, um país estável e democrático que segundo Obama deveria servir de modelo para o resto da África.

No mês passado, Obama fez seu primeiro pronunciamento à Assembleia Geral da ONU. Ele pressionou líderes mundiais a confrontarem diversos desafios, como a guerra no Afeganistão e os impasses nucleares com o Irã e a Coreia do Norte, em vez de esperarem que os EUA façam tudo sozinhos.

Também em setembro, Obama presidiu uma histórica reunião do Conselho de Segurança da ONU, que aprovou por unanimidade uma resolução dos EUA que propõe o fim dos arsenais nucleares.

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