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Reverência de Obama ao imperador do Japão gera polêmica nos EUA

Fotos do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, se curvando totalmente, em uma reverência para o imperador do Japão, Akihito, inflamaram os ânimos em Washington, com críticas de que o americano deveria se comportar diante de outros dirigentes de igual para igual, ao representar o país no exterior.

Obama está na China nesta segunda-feira, após ter encerrado a etapa japonesa de sua viagem pela Ásia há dois dias.

Nos EUA, talk shows políticos já exibiram a imagem da mesura de Obama perante Akihito dezenas de vezes, enquanto a internet ferve com discussões acerca do gesto presidencial. "Não sei porque o presidente Obama achou que isto era apropriado. Talvez ele tenha pensado que ficaria bem no Japão. Mas não é apropriado para um presidente americano se curvar diante de um estrangeiro", condenou o comentarista conservador William Kristol, da rede Fox News.

Depois de assistir às imagens do encontro entre Obama e Akihito, Bill Bennett, outra voz conservadora de peso, disse à rede de TV CNN: "É feio. Eu não quero ver isto. [...] Nós não reverenciamos imperadores. Não reverenciamos reis ou imperadores".

Charles Dharapak/AP
Obama (à esq.) cumprimenta o imperador do Japão, Akihito, com uma mesura completa, durante sua visita ao país
Obama (à esq.) cumprimenta o imperador do Japão, Akihito, com uma mesura completa, durante sua visita ao país

Outros críticos conservadores compararam a imagem de Obama se curvando a uma foto do ex-vice-presidente Dick Cheney, que em 2007 cumprimentou o imperador do Japão com um firme aperto de mão, sem nenhuma mesura. "Aposto que, se você olhar imagens de líderes mundiais nos últimos 20 anos se encontrando com o imperador no Japão, verá que eles não se curvam", destacou Kristol.

Há quem cite a mesura de Obama diante do rei Abdullah, da Arábia Saudita, durante a reunião do G20 em abril passado, para afirmar que o episódio do Japão possui um tom particularmente desagradável para os americanos.

Do lado dos defensores do presidente, a ativista democrata Donna Brazile elogiou sua mesura diante do imperador. "Acho que foi um gesto de gentileza", declarou a comentarista, em entrevista à CNN, estimando que a intenção de Obama era mostrar "boa vontade entre duas nações que se respeitam".

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